2007-07-26

CasaViva

5ª, 6ª e sábado
entrada livre

5ª, 26 julho 19h-22h

tocando áfrica

Encontro de dança e percussão tradicional da costa Oeste africana , sob orientação do movimento Wontanara .

Aparece e traz material escolar, lápis de cor, de preferência, para enviarmos para a Escola Primária da Ilha De Roume, na Guiné Conakry. Podes ver uma exposição de fotografia sobre o local e suas gentes, ouvir batucadas, tocar e dançar.

http://casa-viva.blogspot.com/2007/07/festa-de-angariao-de-fundos-para-en.html



, 27 julho 19h00

punk português

100Talento
Punk Crust de Vila Nova de Sto. André, no Alentejo
http://www.myspace.com/100talentopunk

Sexo no anexo
Punk de Ermesinde
http://www.myspace.com/sexonoanexo

Mr Myiagi
Karaté Punk de Viana do Castelo
http://www.myspace.com/mrmiyagifastcore


sáb. 28 julho 19h00

mix revoltoso: música, comida, cinema, letras

Dizem que é deste ruído que a vizinha se queixa
E que o Pica Miolos vai aparecer
Para além das bicadas habituais, traz ainda mais barulho

Não vai haver carne, mas uma sopinha de pedra no sapato
E apelos pirómanos contra a STCP

Daí o mini-glossário útil a qualquer portuense

20h00 – Sektor 304

Electrónico-industrial
www.myspace.com/sektor304

20h30 – Vídeo: Calhau na CasaViva

21h00 – Sal y Mileto
Rock progressivo do Equador
www.salymileto.com.ec
salymileto.blogspot.com

22h00 – Jantar sem carne mas com cinema: mobilizações contra o G8 em Rostock , as palavras de Abril patenteadas pela Sugai e a carga policial no Chiado.

23h00 – "Outlawed: Extraordinary renditions, torture and desappearances in the war on terror", de Witness (26'50'').
Documentário (EUA): as histórias de Khaled El-Masri e Binyam Mohamed, dois homens que sobreviveram à rendição extraordinária, à detenção secreta e à tortura perpetrada pelo governo dos EUA em aliança com muitos outros países de todo o mundo.
Inglês (sem legendas)

24h00 – Primeira audição pública do primeiro CD legal editado sem autorização das bandas

.. ..

http://casa-viva.blogspot.com/

praça marquês pombal 167 Porto (bate o batente)

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2007-07-25

FERVE - Teatro do Oprimido no Porto

FERVE - Fartos/as d'Estes Recibos Verdes promove, durante esta semana, uma oficina de Teatro do Oprimido à volta de histórias de precariedade e recibos verdes.
O Teatro do Oprimido é uma metodologia que usa a linguagem teatral para ensaiar a mudança social, permitindo-nos compreender melhor o mundo e as relações de opressão que nele existem.

A partir de situações concretas (como as histórias que dão corpo a este blog) iremos fazer uma série de exercícios que nos permitirão partilhar estas situações e explorar os mecanismos que as perpetuam.

Durante as sessões, iremos trabalhar na construção de uma apresentação de teatro-fórum. Na sexta iremos para a rua apresentá-la e desafiar as pessoas a pronunciarem-se sobre o assunto.

No teatro-fórum, apresentamos ao público um problema para o qual não temos solução e pedimos que nos ajudem a encontrar as saídas possíveis. Mostrando – actuando – estratégias diferentes, os/as espectactores/as participam de forma directa na criação de um final ou de vários finais possíveis.

INFORMAÇÕES:

- Ensaios: 23 (2ª), 24 (3ª) e 25(4ª) de Julho, das 21h30 às - 24h00, no Espaço 555, situado na Rua do Almada, número 555, no Porto.
- Apresentação: 27 de Julho, Sábado, na Praça dos 'Leões', no Porto.
- A oficina, orientada por José Soeiro, é gratuita e aberta a todos/as, não sendo necessário que os/as participantes/as tenham qualquer preparação específica na área do teatro.
- Para participar, basta mandar um e-mail para grupoferve@gmail.com, para teatroforum.porto@gmail.com ou então, aparecer no 555, às 21h30.

Pelo FERVE
Cristina Andrade

--
FERVE
Fartos/as d'Estes Recibos Verdes

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2007-07-24

O G8 come tudo, tudo, tudo. A UE come tudo o que puder. A polícia acha que ainda bate pouco. A verdade é que o mundo está a morrer...

A Europa totalitária revela-se
Nos inícios de Junho, não te deve ter passado despercebido mais uma cena de manifestantes à porrada com a polícia. Porque foi isso que os média transmitiram... mais uma cena de manifestantes à porrada com a polícia. Talvez já não te lembres, até porque não está previsto que te lembres, mas, desta vez, tratava-se de manifestantes anti-G8 e de polícias alemães. Os primeiros são violentos. Os segundos, coitados, cumprem a sua função. Isto foi-nos dito pelas televisões, pelos jornais, pelas rádios. De forma a ser repetido nas mesas e balcões de café, até ficar enraizado. Os média empresariais não se inibiram, mais uma vez, de mentir, ocultar, deturpar. Não me parece, mas talvez tudo não tenha passado de distracção, preguiça, enfim, mau jornalismo, daquele que não presencia os acontecimentos e interpreta a versão policial como a verdade, sem se dar ao trabalho de tentar sequer saber se, ao menos, existe outra versão.


Os resultados deste tipo de jornalismo fizeram-se sentir mal os primeiros confrontos sérios aconteceram, no dia 2 de Junho. Os membros do Black Bloc, apresentado como uma seita de destruição, tinham-se atirado, como cães, aos agentes da autoridade, que não puderam senão defender-se. Essa foi a estória da polícia. Essa foi, também, a história nos média. Aparentemente, ninguém se apercebeu, ou quis dizer, que há vídeos que demonstram que a legítima defesa funcionou ao contrário e que tiveram que ser os manifestantes a defender-se dos ataques policiais.

Naqueles dias, haveria centenas de jornalistas na zona. Que nos tenha chegado eco em português, nenhum reparou, ou quis dizer, que, durante bem mais do que uma semana, a maior operação alemã de segurança do pós segunda guerra mundial transformou o país, e aquela zona em particular, num local quase hitleriano, onde as rusgas por motivos políticos, o aprisionamento temporário de pessoas com vista à recolha dos seus dados e revista e as detenções arbitrárias eram o pão nosso de cada dia. E, acima de tudo, caros amigos, acima de tudo, nenhum jornalista desses que se dizem dos “meios de comunicação social” reparou, ou quis dizer, que nem um único delegado do G8 conseguiu entrar por terra no local da reunião. Todos os acessos terrestres foram bloqueados por milhares de manifestantes que se opõem às ideias que o G8 tem para o mundo. Reparem... nem um único delegado do G8 conseguiu entrar por terra no local da reunião. A organização teve que se desenrascar com meios aéreos e marítimos. Mesmo assim, houve delegados que nunca chegaram a participar na cimeira. Um feito inspirador para uns, um acto ignóbil de sabotagem para outros, mas, para todos, creio, um facto merecedor de nota, nem que fosse de rodapé, uma frase perdida num parágrafo, uma palavra, uma sílaba, uma letra...

Bloqueio, meus caros. Bloqueio, transformação duma estância turística onde não queriam que ninguém entrasse numa prisão de onde não conseguiam sair. E ninguém reparou? Nem os jornalistas que tiveram que entrar por ar ou por água? Será que os tais profissionais dos “meios de comunicação social” viram tudo isto e, eles próprios ou o critério editorial que os enforma, decidiram não nos dizer nada?

Na minha terrinha, olhe-se por onde se olhar, isto só tem um nome: Censura!

Mas afinal o que é o G8?
O G8 é constituído pelos governos dos 7 países mais ricos do mundo – Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão, Reino Unido – mais a Rússia. Os líderes destes governos reúnem-se todos os anos, nas chamadas “Cimeiras do G8” para coordenar as políticas relacionadas com a economia e a segurança internacionais.

O G8 é uma instituição sem legitimidade. No entanto, como auto-proclamado governo mundial informal, toma decisões que afectam toda a humanidade. As suas políticas pretendem uma globalização neo-liberal, desregulação e políticas económicas orientadas para o retorno do capital dos investidores e empresas internacionais.

Estas políticas são apresentadas como a solução para uma variedade enorme de problemas globais, da pobreza à destruição ambiental, mas acabam por ter o efeito de fortalecer um sistema económico internacional no qual os países do G8 têm a maioria do poder e da riqueza, num mundo em que a pobreza extrema mata mais de 18 milhões de pessoas todos os anos. Cinquenta mil por dia. Duas mil e cinquenta e cinco por hora ou, mais simplesmente, trinta e cinco indivíduos por cada minuto que passa.

Ao mesmo tempo, as taxas de produtividade mundiais nunca foram tão altas. Há toneladas de comida a serem destruídas ou deitadas fora todos os dias.

O propósito fundamental do G8 é a promoção da liberalização de todo o tipo de sectores. Como consequência, tem-se assistido a um ritmo brutal de privatizações de serviços públicos como a saúde, a educação, a água ou a electricidade. Não é raro que isto conduza a um acesso mais restrito a este tipo de serviços. A pobreza aumenta, assim, não só nos países já oficialmente pobres mas também no mundo industrializado.

Apesar de não ter poder formal, o G8 detém, através dos seus membros, 50% dos votos no Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial e tem grande influência na Organização Mundial de Comércio (OMC). Quatro dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) são membros do G8, que, assim, pode vetar qualquer resolução. Ou seja, não há grandes hipóteses de se levar a efeito qualquer decisão contrária à vontade do G8, nem que seja tomada pela maioria das pessoas ou dos governos do mundo.

A presidência portuguesa da UE
A presidência portuguesa da União Europeia (UE) zelará para que as políticas definidas pelo G8 sejam aplicadas no espaço comunitário. É tão apenas disso que se trata. Os enormemente poderosos definem as regras e os vários poderes subsequentes tratam de as aplicar na prática, no concreto, no quotidiano. Aos média caberá, ainda e sempre, a função de legitimar essas decisões, transmitir as regras como normas lógicas e coerentes, encostar a um canto escuro ou ludicamente iluminado toda a dissidência.

Portugal dará o seu contributo, independentemente da retórica, para que a Europa Social, que nunca foi uma realidade, desapareça até como ideia. O objectivo é que o conceito de eficiência se confunda com o de rentabilidade e se afaste definitivamente do de justiça ou do de universalidade.

Promoverá uma agenda securitária que anule cada vez mais liberdades civis, contribuindo, de facto, para que a excepção se torne na regra, de forma a que a UE seja um conjunto de países em estado de sítio permanente cuja população ajude a tratar como crime de alta traição qualquer esboço de contestação.

Sócrates brilhará ao dar um empurrão decisivo para a aprovação do tratado constitucional da União, demonstrando, se tal fosse ainda necessário, que o que os cidadãos pensam não tem a mínima relevância quando a agenda tem que ser cumprida.

Os lusitanos aproveitarão o seu enquadramento histórico para facilitarem a entrada da UE no mercado africano, agora que a China, um dos grandes concorrentes mundiais do bloco europeu, se implanta por lá a todo o vapor. Algum dos blocos pensará, por um segundo que seja, nos africanos? Não creio.

O executivo do PS, ajudará a impor condições de trabalho cada vez menos humanizadas, abrindo ainda mais portas para a chegada desse amanhã que canta, onde todos seremos flexíveis a todos os níveis, onde as relações pessoais duradoiras sejam impossíveis, onde as pessoas deixem de ser “quem” e passem a um “aquilo”, meras peças amovíveis da grande máquina de fazer dinheiro.

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Rio não é corrupto... tem é muitos amigos

Sabe-se agora que o estudo da Parque Expo afirma que a principal fonte de receita do Pavilhão Rosa Mota remodelado será o aluguer de espaços para eventos privados, que corresponderão a 42 por cento das iniciativas.

Ou seja, a CMP vai dar equipamentos cuja criação, manutenção e reconversão foi feita com dinheiros públicos para que cerca de metade da programação que aí se faça seja fruto do aluguer do espaço a terceiros.

Quando nos chegar a ladaínha da falta de apetência da CMP para a gestão de um equipamento deste tipo, não nos esqueçamos que só será necessário programar 58% dos eventos. O resto fica por conta de sub-locatários.

Sabendo-se que essa é a "principal fonte de receitas", percebe-se que se ganha mais a alugar do que a programar. Por outro lado, sabendo-se que uma empresa privada terá como principal móbil da sua actividade o lucro, não será de estranhar se a percentagem de iniciativas feitas por arrendatários aumentar exponencialmente.

Talvez acabemos com um espaço criado, mantido e reconvertido com dinheiros públicos a ser alugado a uma Parque Expo que funcione como gestora de sub-alugueres. Assim, a CMP consegue pagar o empréstimo que vai contrair junto à banca e essa mesma banca e a Parque Expo conseguem encher os bolsinhos.

Rui Rio não é corrupto... tem é muitos amigos

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2007-07-23

A Verdade Inconveniente sobre o que comemos

O filme Uma Verdade Inconveniente de Al Gore ganhou o Oscar de melhor documentário de 2006. A clara mensagem do documentário é que os governos, a indústria e as pessoas devem cortar o uso de combustíveis fósseis, e logo.

Também podemos desempenhar um forte papel para uma mudança positiva mudando aquilo que comemos. A mudança do clima global está directamente relacionada com a agricultura mediante a perda das áreas silvestres para pastos de criação de bovinos, libertação de metano pelos animais e o uso intensivo de energia para fertilizantes, pesticidas, processamento e transporte dos alimentos.

Comendo baixo na cadeia alimentar, alimentos orgânicos e cultivados localmente podemos fazer uma diferença significativa.

Por outro lado, uma dieta vegetariana requer sete vezes menos terra do que uma baseada em carne.

Isto e mais em http://veg.ca/content/view/136/111/

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2007-07-22

Se gostaste do Rivoli vais adorar o Pavilhão Rosa Mota

Não se sabe muito, mas sabe-se o suficiente para andar preocupado, principalmente por causa dos paralelismos que existem com o processo de privatização do Rivoli. Sabe-se, apenas, que a Câmara Municipal do Porto vai investir 17 milhões de euros na reconversão do Pavilhão Rosa Mota em multiusos e vai ceder a exploração do novo equipamento a uma parceria com um privado em que a CMP fica com 20%. Essa cedência terá a validade de 25 anos, apesar de o estudo que a sustenta afirmar que o investimento na reconversão ficará pago ao fim do 16º ano de exploração.

Para a futura gestão do equipamento, só serão admitidas candidaturas de entidades ou de agrupamentos de empresas com “experiência de gestão de equipamentos multiusos com capacidade superior a 3,000 espectadores”, entre outras aptidões exigidas que nos levam a pensar que o candidato a escolher já está definido à partida e que pode muito bem ser a entidade responsável pelo estudo que dá origem à ideia: a Parque Expo

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2007-07-19

Bruxelas defende direito à privacidade dos utilizadores de p2p

Boas notícias para os utilizadores europeus de redes de partilha de ficheiros que receavam que o seu fornecedor de acesso à Internet viesse algum dia a revelar os seus dados pessoais: de acordo com Juliane Kokott, uma assessora sénior do Tribunal de Justiça da União Europeia as sociedades de gestão colectiva de direitos de autor não podem em circunstância alguma obrigar os ISPs a entregar essa informação.

Kokott deitou assim por terra a pretensão da Promusicae, a entidade que representa os interesses das gravadoras espanholas, de fazer com que a Telefónica revelasse a identidade e a direcção dos utilizadores que partilharam música protegida por direitos de autor através do KaZaa. A associação identificou estes internautas através dos seus endereços IP e da hora a que a sua ligação se efectuou e tencionava instaurar uma acção legal contra os suspeitos.

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Emprego e "flexinsegurança" em Portugal

Por Eugénio Rosa

O governo Sócrates, pela voz do seu ministro do Trabalho, veio dizer que "são precisos instrumentos de adaptabilidade" nas relações do trabalho. Ou seja, que é preciso desregulamentar ainda mais a fim de aumentar a produtividade e a competitividade da economia portuguesa. Trata-se de umm argumento estafado. Ele não tem qualquer fundamento, nem técnico nem empírico. É o mesmo que fora utilizado por Bagão Félix para justificar a aprovação do Código do Trabalho, o qual desregulamentou fortemente as relações de trabalho. Mas o que se verificou após a publicação do referido Código foi precisamente o contrário: uma quebra continuada e significativa da produtividade. Os dados do Eurostat provam que entre 2002 e 2007 a produtividade em Portugal diminuiu em 6,7 pontos percentuais em comparação com a média europeia: passou de 71,3% para apenas 64,6%.

No entanto, este governo pretende desregulamentar ainda mais — apesar de no último ano se ter verificado uma elevada destruição de empregos a tempo completo e com contrato por tempo indeterminado. Entre o 1º Trimestre de 2006 e o 1º Trimestre de 2007 foram destruídos em Portugal 43.100 postos de trabalho a tempo completo e 75.100 postos de trabalho com contrato por tempo indeterminado, revelam os dados do INE. Em contrapartida, durante o mesmo período de tempo os empregos a tempo parcial e com salário reduzido cresceram em 51.900, e os contratos a prazo aumentaram em 62.900. Tudo isto revela uma crescente precariedade e flexibilidade das relações de trabalho em Portugal, o que está associado a uma quebra continuada da produtividade quando a comparamos com a média europeia.

Os dados oficiais do emprego em Portugal ocultam a efectiva redução crescente do emprego, na medida em que está a ser substituído um elevado número de postos de trabalho a tempo completo por trabalho a tempo parcial. Se considerarmos apenas o aumento de 36.400 postos de trabalho a tempo parcial verificado entre o 1º Trim.2006 e o 1º Trim.2007, e se determinamos a quantos correspondem a tempo completo (14.880), conclui-se que o emprego total diminuiu de facto em Portugal em 12.720 no último ano, e não cresceu em 8.800 como dizem os dados oficiais.

No 1º trimestre de 2007, receberam subsídio de desemprego apenas 293.333 desempregados, o que corresponde a 62,5% do desemprego oficial e a apenas 48% do desemprego corrigido. Este valor mostra claramente que a aplicação da "flexigurança" em Portugal determinaria inevitavelmente o crescimento exponencial do desemprego sem o melhoramento da protecção social dos desempregados. E isto porque se o subsídio de desemprego passasse a abranger todos os desempregados actuais a despesa para a Segurança Social mais que duplicaria, pois passaria dos actuais 1.900 milhões de euros para cerca de 4.000 milhões de euros, o que seria incomportável para esta.

Por outro lado, o IEFP continua a manipular os dados mensais sobre o emprego registado. Entre Abril de 2006 e Abril de 2007, se somarmos os valores que se obtém subtraindo ao número de desempregados que se inscrevem em cada mês os que são colocados num emprego também em cada mês, chega-se a um diferença para mais em 565.628 desempregado relativamente ao número divulgados pelo IEFP em Abril de 2007. Apesar de solicitado, o presidente deste Instituto tem-se recusado a explicar esta diferença.

Assim, ao contrário do que tem defendido o ministro do Traballho do governo de Sócrates, uma maior desregulamentação das relações do trabalho — através da aplicação da chamada "flexigurança" — não promoveria o aumento da produtividade e da competitividade da economia portuguesa. Determinaria, sim, um aumento das dificuldades e dos obstáculos a tal crescimento. Foi o que concluiu uma equipa do MIT depois de ter estudado a economia americana e mundial, como consta do seu estudo "A competitividade e as novas barreiras da economia".

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14 países europeus ajudaram a criar prisões secretas da CIA

Ria Novosti

No território da Itália e da Polónia, havia prisões onde a CIA mantinha detidos suspeitos de terrorismo, afirmou o deputado do parlamento europeu, Claudio Fava, na passada terça-feira, ao comentar os resultados da investigação realizada sobre esta matéria.

De acordo com ele, catorze governos ajudaram os EUA nas diligências sumárias e na criação destas prisões secretas, cuja existência vai contra a Convenção de Genebra.

Fava classificou de extremamente alarmante o facto dos interesses de segurança terem si utilizados como pretexto para a manipulação das normas legais à escala nacional e europeia.

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2007-07-16

Big Brother Stays Global

Quatro peças que nos ajudam a constatar a que nível de controlo chegamos, de forma a que não nos enganemos sobre o caminho que isto leva

O ADN Enquanto pesadelo
Democracia, Totalitarismo e um apontamento sobre o Portugal actual
Cartão de residência electrónico para imigrantes em preparação
Prender os suspeitos de terrorismo indefinidamente, diz a polícia (in)

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Esta semana na CasaViva

17 a 21 julho entrada livre

, 17 22h00

rir da guerra , fim do ciclo de cinema

" Deus, Construção e Destruição", de Samira Makhmalbaf (11')
(Iraniano leg. português)

" Kandahar", de Mohsen Makhmalbaf (85')
(Iraniano leg. português)

http://casa-viva.blogspot.com/2007/07/rir-da-guerra_16.html

5ª, 19 19h-22h

tocando áfrica

Encontro de dança e percussão tradicional da costa Oeste africana , sob orientação do movimento Won tanara .

Aparece e traz material escolar, lápis de cor, de preferência, para enviarmos para a Escola Primária da Ilha De Roume, na Guiné Conakry. Podes ver uma exposição de fotografia sobre o local e suas gentes, ouvir batucadas, tocar e dançar.

http://casa-viva.blogspot.com/2007/07/tocando-frica_16.html

http://casa-viva.blogspot.com/2007/07/festa-de-angariao-de-fundos-para-en.html

, 20 21h00

histórias cantadas

erro!

Com o disco "isto é o quê, mãe?" lançado pela editora Cobra em 2006, o projecto erro! é apresentado ao vivo pelo seu mentor, João Palma, com a colaboração de João Pedro Almeida, num formato alternativo em que loops minimalistas e guitarras dão fundo às histórias cantadas.

http://casa-viva.blogspot.com/2007/07/histrias-cantadas.html

sáb. 21 16h00

tarde de concertos

Eye 8 Soccer

"Eye 8 Soccer é um dos inúmeros projectos e alter-egos de João Gama Marques (1982), residente em Lisboa, e um dos mais dinâmicos e activos agitadores culturais da capital, através das edições e eventos promovidos pela Useless Poorductions, editora orgulhosamente caseira e fortemente militante do espírito "do-it-yourself", que completou recentemente 10 anos de actividade repletos de algumas das mais extremas edições trazidas a público no nosso país

www.myspace.com/eye8soccer

Feia Medroño

Nascidos e criados na Ponte, estes dois engenheiros da Chungaria inspiram-se nos sinos da Igreja da Nossa Senhora do Carmo para fazerem música. São difíceis de capturar e manter em concerto durante muito tempo, porque passam a vida a festejar, de forma rápida e alucinista. Rezam as lendas que os seus concertos são o seu confessionário onde se redimem dos pecados do festejo. De dia nunca ninguém os viu...

www.myspace.com/feiamedronho

Gustavo Costa

Cinco pequenas peças no clássico estilo trapézio com rede, ou seja, estruturas de improvisação acústica (percussão e objectos) sobre uma base electrónica pré gravada.

www.myspace.com/mostpeoplehavebeentrainedtobebored

http://casa-viva.blogspot.com/

praça marquês pombal 167 Porto (bate o batente)

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2007-07-15

Tiram-nos o Tecto, Tiramos-lhes a Rua

Contra o Desalojo do FUNGO, Actividades Livres nas Ruas e Praças de Coimbra

segunda-feira (167) - workshop de reciclagem na praça 8 de Maio (17h)

terça-feira (177)– workshop de massagens no parque verde (18h)

quarta-feira (187)– debate “Espaços públicos” na praça da república (18h), jantar vegano na praça da república (20h)

quinta-feira (197) – performance: “como ser um reitor autoritário” na porta férrea (16h),seguido de auto-de-fé do reitor.

sexta-feira (207) - poesia na praça da república 17h

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CSOA (Coimbra) Desocupado

O FUNGO (Centro Social Okupado Autogestionado) foi fechado, no dia 11 de Julho (5ªfeira), por meia dúzia de protectores da propriedade privada e da injustiça social (oficialmente denominados por policias de segurança pública mas mais conhecidos por bófias). Às suas costas cavalgavam duas marionetas do DIAP, normalmente conhecidos como bófias de outra secção ou agentes do instituído. Vinham ainda alguns funcionários e “gestores” da reitoria da U.C., engenheiros da privatização do saber e arquitectos dos espaços mortos. No fim da fila (e abaixo na pirâmide social), os três operários a quem coube a ingrata tarefa, ditada pelos seus “superiores”, de barricar a porta do último espaço efectivamente público da Alta universitária de Coimbra.

No momento do desalojo estava no espaço uma só pessoa que foi identificada e sujeita a comparecer no DIAP de Coimbra. Pelos vistos existe, contra os “supostos ocupantes”, uma queixa da reitoria da UC e do fuhrer Seabra Santos, ditador recentemente privatizado pelo novo regime jurídico para as instituições do ensino superior (RJIES). Diz que é crime ser livre!!
Nos dois meses de transformação de um lugar triste e desolador num espaço vivo e activo tiveram lugar vários workshops, debates, concertos, jantares populares, convívios, conversas, ou seja, inúmeras actividades por onde passaram centenas de pessoas. Ali quebraram-se as relações mediadas pelo dinheiro, destruíram-se hierarquias, construíram-se sonhos. Um espaço sem deuses nem chefes, que se movia através da livre cooperação entre tod@s que por lá passavam.

Este comunicado é um relato e um protesto contra o encerramento de um espaço autónomo, um grito contra tudo o que nos oprime e nos tenta sufocar com a sua podre e artificial paz social. Não compreendemos nem aceitamos que seja “ilegal” a okupação de um espaço abandonado há mais de dez anos. Não compreendemos nem aceitamos que não possamos ser donos das nossas próprias vidas. Acreditamos numa sociedade em que a pessoa se cria a si própria na livre convivência com os outros. Queremos a lógica do capital e a autoridade do estado fora das nossas vidas, queremos criar situações das quais essas mesmas instituições não fazem parte.

Porque tentam controlar o incontrolável!
Porque nos tentam roubar a liberdade!
Lutamos! Okupamos! Resistimos!

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2007-07-04


África no Porto

Tocando África
continua esta 5ª feira, na CasaViva.
Dança e percussão tradicional da costa Oeste africana, sob orientação do movimento Wontan ara , decidido a recolher material escolar para enviar para a escola primária da Ilha De Roume, na Guiné Conakry. Das 19h às 22h

De 17 de Maio até à data, o caixote quase encheu. É preciso agora fazer chegar a encomenda à Guiné Conakry.
Festa de angariação de fundos

6ª, 6 julho, 22h00 entrada livre

programa:

dança e percussão africana, movimento Wontanara
exposição de fotografia, tocando África
mostra de video, Tutu Buti na Guiné
música reggae, Selectah Gadelhah e Upfull Soundsystem
concerto hip hop, Barrako27

mais info:

Joana Peres 93 627 38 27

casa-viva.blogspot.com

CasaViva

Praça Marquês de Pombal, 167 Porto (bate o batente)

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2007-07-02

Rivoli - História duma morte programada - 2

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