2007-12-27

Trashbaile na Casa Viva
(ensaio público não oficial a 29 Setembro)

"Hola estimats companys de lluita musical. Arribaré a la nostra molt estimada invicta el proper diumenge. Tinc moltas ganas de quedar amb vosaltres i amb els altres nostres amics i tocar una mica. Sapigueu si això sera posible? Aturem amb el silenci electronic. Em fa falta retomar el dialèg. petonets."

Posto o convite desta forma, o Trashbailarico, em formato de Ensaio Público não oficial, não tinha como não ocorrer.

Assim, a banda que mistura o pesado baile com o tradicional trash, aparecerá (mais de um ano depois de ter tocado junta pela última vez na sua sede mundial, os estúdios do Pintalhão) na Casa Viva, no próximo sábado, dia 29 de Dezembro, para deleite dos seus fãs e de todos os amantes da música como arma. Como não pode acabar depois das 22h00 e como há outra banda, o melhor é considerares que começa às 20h00.

Tentarão ser audíveis e mais não prometem.

http://trashbaile.pt.to/
http://myspace.com/trashbaile

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2007-12-26

Génova Somos Todos!


O julgamento de 25 pessoas acusadas de devastação e saque durante os protestos contra o G8 em Génova, em 2001, terminou. A mais recente decisão do Ministério Público para propor 225 anos de prisão e multa de cem mil euros por ferimentos à reputação de Génova, levou a uma sentença definitiva ", que não está assim tão longe: 110 anos de prisão. Este é o preço que temos de pagar para estar na rua a protestar aos milhares contra os

A sentença diferencia "boas" e "más" maneiras de expressar a dissensão. Há formas toleráveis de protesto e formas que devem ser punidas como se fossem crimes de guerra. Os 10 "maldosos" tiveram entre 6 a 11 anos (1 pessoa com 11 anos) de prisão. Os 14 "bons" apanharam de 5 meses a 2,5 anos. Uma pessoa foi ilibada

Um mês antes, a 17 de Novembro, milhares de pessoas foram protestar novamente em Génova contra uma reinterpretação da história que deixa apenas uma versão dos acontecimentos limpa e só com um lado: a polícia agiu correctamente e os manifestantes ainda estão a exagerar nos abusos de que se dizem vítimas.

Mais de 6 anos depois é esta resposta judicial e estatal aos protestos que bloquearam a reunião das auto denominadas “oito potências mundiais”. Na altura centenas de milhares de pessoas bloquearam o encontro sob a violenta repressão de um dispositivo policial cuja brutalidade, mais uma vez, saiu totalmente impune. Após o arquivamento do processo relativo à execução de Carlos Giuliani, com os policias responsáveis pelo assasinato a saírem ilibados, os vários processos relativos aos espancamentos e perseguições a milhares de pessoas nas ruas, hospitais e esquadras, ou à sádica e cobarde rusga à “escola Diaz”, onde se encontravam albergados centros de informação independente, arrastam-se penosamente nos tribunais italianos.

Mais info:
Indymedia
Apoio Legal (comunicado de imprensa)
Declaração de participantes alemães que estiveram na escola Diaz

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Clown Army contra a Árvore do Capital


No dia 23 de Dezembro um exército de palhaços decidiu adorar a arvore do millenium BCP, a maior árvore da europa, plantada na avenida dos aliados. E a grandeza do desperdício, a quantidade de luzes, a grandeza do rídiculo daquela árvore deixou os palhaços estupefactos e de forma espontânea bradaram do fundo dos pulmões: Viva o desperdício, viva o Rui Rio, Viva o aquecimento global, viva o Millenium BCP.

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Sábado de Solidariedade na CasaViva


Mais de meia centena de pessoas participou no sábado na iniciativa de solidariedade com o País Basco organizada no Porto pela Associação de Solidariedade com Euskal Herria [ASEH] que teve a presença do jornalista e escritor, Rui Pereira.

A partir das 15:00, as pessoas começaram a chegar à Casa Viva na Praça Marquês de Pombal, no Porto, para assistirem ao debate que foi amplamente participado e que teve na mesa Rui Pereira e dois activistas da ASEH. De seguida, Stregul, Sobressaltos e Razer mostraram que a música pode ser um importante meio de denúncia do que se passa no País Basco.

Conversa
A participação foi notória. Por um lado, aqueles que já conheciam a realidade que vive o povo basco denunciaram a situação e, por outro, muitos apresentaram as suas dúvidas. Durante cerca de três horas, debateram-se as razões históricas que conduziram ao conflito e a repressão de que é alvo um povo que vive aqui tão perto. A trégua, o Processo 18/98, a lei anti-terrorista, a lei dos partidos, a tortura e a manipulação da comunicação social foram alguns dos temas abordados. Curiosamente, enquanto a ASEH denunciava as pressões policiais, que vem sofrendo ao longo de anos, e a presença de forças policiais espanholas em território português, uma carrinha da polícia estacionada em frente à Casa Viva dava apoio a um dispositivo que fiscalizava os automóveis na zona. O que não é de estranhar tendo em conta que agentes de segurança também estiveram presentes entre os participantes do debate. O que importou, no entanto, foi a adesão da maioria das pessoas à importância de se denunciar o que se passa no País Basco.

Música
As três bandas que quiseram dar voz ao povo basco mostraram que a música pode ser uma arma de denúncia. A noite começou com o hip hop corrosivo dos Stregul para, depois, dar lugar ao punk dos Sobressaltos e ao metal dos Razer. Durante os concertos, um projector lançava vídeos sobre a parede que ilustravam bem o dia-a-dia do povo basco e da repressão que vive.

Fonte

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2007-12-22

Declaração final da iniciativa “África-Europa, que alternativas?”,
realizada em Lisboa de 7 a 9 de Dezembro

África-Europa, que alternativas?

Nós, activistas envolvidos num vasto leque de organizações e movimentos sociais, em África e na Europa, reunimo-nos em Lisboa de 7 a 9 de Dezembro de 2007 para expressar a nossa oposição e resistência às políticas de comércio livre e investimento neoliberais que os governos europeus e africanos estão a implementar nos seus países, e que estão na base da “Parceria Estratégica EU-África”. Enquanto os líderes dos dois continentes se reuniam em Lisboa para decidir o futuro de África, nós juntámo-nos para continuar o diálogo social e político entre os nossos povos porque acreditamos no direito a resistir de forma concreta e a propor alternativas, e porque estamos confiantes na nossa capacidade de as concretizar.

Tanto os participantes africanos como europeus realçaram o papel histórico e contemporâneo dos governos e corporações europeias em África, e salientaram que a Europa constitui a fonte mais directa de ameaças e pressões sobre os povos de África. Consideramos que a “Parceria Estratégica EU-UA” representa uma ameaça imediata e contínua para África e rejeitamos os seus princípios e plano de acção.

Denunciamos também a política europeia de vistos que, em concreto, não permitiu que homens e mulheres envolvidos nos movimentos sociais em África pudessem estar presentes em Lisboa para participar na discussão de alternativas. É a eles e elas que dedicamos esta declaração.

Ao longo da nossa vasta troca de informações e intensa discussão acerca das quatro principais áreas de preocupação comuns, identificámos vários temas cruciais, dos quais priorizamos as seguintes propostas chave.

DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
Os governos europeus, tirando partido da situação de endividamento externo da maioria dos países africanos – e agindo através do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial e, mais recentemente, da Organização Mundial de Comércio –, impuseram-lhes programas de ajustamento estrutural radicais. Depois de mais de duas décadas de liberalização do comércio e de promoção determinada de políticas económicas orientadas para a exportação, da liberalização dos mercados de capitais, da promoção do investimento estrangeiro e da privatização de serviços públicos em países africanos, são claramente evidentes os efeitos negativos, que estão na base da nossa oposição a estas políticas e às instituições por elas responsáveis. Mais recentemente, os países africanos (e das Caraíbas e Pacífico) têm sido confrontados com o reforço dessas mesmas políticas através dos Acordos de Parceria Económica (APEs) propostos pela União Europeia.

Neste contexto, exigimos que:

os governos europeus deixem de impor políticas económicas destrutivas aos países africanos, através de instituições como o FMI, o BM, ou a OMC, e dos acordos bilaterais de comércio.

os governos e os bancos europeus cancelem imediatamente a dívida externa africana, e reconheçam a sua dívida ecológica e social para com África.

a Comissão Europeia pare de exercer pressão sobre os governos africanos e abdique dos Acordos de Parceria Económica.

os países africanos resistam a estas pressões, recusando-se a assinar os APEs.

as corporações transnacionais europeias ponham termo à extracção predatória dos recursos africanos, à destruição do ambiente e do equilíbrio ecológico, e à exploração dos povos africanos.

Apelamos aos cidadãos europeus para que rejeitem a designada Reforma do Tratado, que reforça o poder da Comissão Europeia em matéria de comércio e desenvolvimento e reduz ainda mais a capacidade dos cidadãos para influenciar de forma democrática as decisões políticas no seio da União.

SOBERANIA ALIMENTAR, AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS

Adoptamos o princípio da soberania alimentar, que vários movimentos sociais em todo o mundo estão a implementar como alternativa ao modelo neoliberal, controlado pelas grandes corporações, de agricultura industrial e de produção alimentar. Entre as várias ameaças aos direitos das comunidades à alimentação e a produzir alimentos, realçamos as que se seguem e comprometemo-nos a lutar em conjunto contra elas:

Liberalização da agricultura e do comércio através de instrumentos como o ajustamento estrutural, a reforma neoliberal da Política Agrícola Comum, os APEs e o Acordo da OMC sobre Agricultura;

A anulação da capacidade política dos estados africanos para apoiar as suas agriculturas e proteger os seus mercados regionais;

Políticas que promovem a privatização de sementes e da biodiversidade e que ajudam à propagação de Organismos Geneticamente Modificados, e o conceito de direito de propriedade intelectual promovido por corporações europeias e outras;

A criação de um mercado global de agrocombustíveis, incentivado por medidas como as metas fixadas pela UE em matéria de biocombustíveis e subsídios para a sua produção;

Políticas de utilização dos solos que favorecem as corporações em relação aos agricultores e às gerações futuras;

Estratégias para o desenvolvimento agrícola africano centradas na acção de doadores em arenas como a UE e Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico.

Defendemos o direito dos países, quer africanos quer europeus, a apoiar os pequenos agricultores com fundos públicos, desde que este apoio não afecte negativamente outros agricultores fora dos respectivos países e regiões.

DIREITOS HUMANOS

Denunciamos o apoio prestado pela UE aos regimes autoritários e ditatoriais em África; e denunciamos igualmente as violações dos direitos humanos e da democracia, que são frequentes quer em África, quer na Europa. Existem convenções e recomendações, mas não passam de meras formalidades. Apelamos a todos os Estados de África e da Europa, e às suas organizações regionais, para que sirvam a causa da democracia e os direitos humanos, particularmente através dos seguintes compromissos:

Apoiar o desenvolvimento de uma cultura democrática, especialmente através de processos eleitorais transparentes e credíveis, com forte participação da sociedade civil a todos os níveis – desde a educação cívica à supervisão das eleições. Nesta perspectiva, condenamos a responsabilidade dos Estados-membros da União Europeia no comércio internacional de armas.

Regular, através da implementação de regras legalmente vinculativas, as corporações internacionais, sobretudo as que se dedicam às indústrias extractivas, com vista a pôr fim ao seu envolvimento em violações dos direitos humanos e em conflitos locais e regionais, e de forma a responsabilizá-las, nos seus países de origem, pelo comportamento criminoso levado a cabo no estrangeiro.

Dar mais espaço aos poderes compensatórios, tais como organizações da sociedade civil ou dos media alternativos, envolvendo-os, por exemplo, na mediação de processo de paz.

Fortalecer a democracia, reforçando o papel dos parlamentos, incluindo o Parlamento Europeu, e promover processos políticos transparentes e coerentes, em que as instituições políticas, incluindo as da UE, tenham de prestar efectivamente contas perante os cidadãos.

Defender os direitos humanos, especialmente no que diz respeito aos direitos das mulheres e aos seus direitos sexuais e produtivos. Rejeitamos a violência de género, os casamentos forçados e outras práticas que constituem violações dos direitos humanos e causam a morte a milhares de mulheres todos os anos.

Promover a liberdade de impressa e de expressão; promover o Tribunal Africano dos Direitos Humanos e outras instituições como as comissões de direitos humanos, ao nível nacional e regional, garantindo que estão acessíveis à sociedade civil.

Exigir que o direito à alimentação, à educação, à saúde e a outros serviços básicos seja respeitado pelas Instituições Financeiras Internacionais e pela OMC e esteja consagrado nos acordos de livre comércio bilateral ou regional.

MIGRAÇÃO
Considerando que:

As actuais políticas de imigração, orientadas por preocupações securitárias e pela exploração de seres humanos, criminalizam os migrantes e ameaçam os seus direitos humanos e sociais, quer na Europa, quer em África;

A emigração em massa é, em larga medida, o resultado das políticas europeias que privam os africanos de outras oportunidades, violando os seus direitos económicos, sociais e culturais, especialmente o direito à alimentação.

As actuais políticas de imigração racistas não têm em conta as necessidades reais das sociedades europeias e africanas e minam as perspectivas de desenvolvimento sustentável, quer na Europa, quer em África;

Nós rejeitamos:

A política de externalização das fronteiras da União Europeia, cuja implementação é imposta aos governos africanos;

A política de detenção, expulsão e deportação e os acordos de readmissão;

O Programa Frontex, que se traduz num forte investimento na militarização do controlo de fronteiras, criando a base para intervenções directas em países africanos, e que representa uma verdadeira declaração de guerra contra os migrantes;

Todas as medidas e políticas que promovem exclusivamente a migração temporária mas sistematizam a “fuga de cérebros”;

Todas as políticas económicas e acordos de livre comércio que reestruturam as economias locais, aumentando as desigualdades sociais e destruindo meios de subsistência e postos de trabalho.

E exigimos que:

Todas as políticas migratórias se baseiem no reconhecimento dos direitos humanos e laborais fundamentais, garantidos pelos instrumentos e protocolos da ONU e da OIT, incluindo a liberdade de movimento e o reconhecimento, consagrando-lhes o direito de asilo, dos refugiados ambientais e de fome;

Todos os governos Europeus ratifiquem e implementem a Convenção Internacional para a Protecção dos Direitos de todos os Trabalhadores Migrantes e Membros das suas Famílias e implementem por completo o direito de asilo.

Todos os direitos fundamentais, incluindo a saúde, a educação, a habitação, e outros, sejam reconhecidos para os “sem­ papéis” na Europa e em África, tal como a sua regularização incondicional.

Estas preocupações e aspirações juntaram-nos em Lisboa. Comprometemo-nos a fortalecer a cooperação e a solidariedade inter-regional entre os nossos movimentos sociais e organizações de África e da Europa. Comprometemo-nos ainda a agregar resistência às políticas neoliberais e a construir alternativas centradas nos povos. Em particular, continuaremos desenvolver campanhas conjuntamente com vista a:

Pôr fim aos Acordos de Parceria Económica (APE’s);

Pôr fim à Estratégia Europa Global;

Apoiar a Moratória sobre Agrocombustíveis;

Garantir o direito universal de movimento.

Vamos trabalhar por novas estratégias para o desenvolvimento económico baseadas na solidariedade, na complementaridade, na paz e no pleno respeito dos direitos humanos dos povos de África e da Europa. Tiraremos proveito de vários momentos do calendário político dos movimentos africanos e europeus, tais como

O Dia Global de Acção do Fórum Social Mundial, em 26 de Janeiro de 2008;

A XII Reunião da UNCTAD (Conf. das Nações Unidas para o Comercio e Desenvolvimento.), em Accra, em Abril de 2008;

A conferência proposta sobre Europa Global e Acordos de Livre Comércio da UE,
em Bruxelas, em Abril de 2008;

O 5º Fórum Social Europeu, em Malmö, em Setembro de 2008;

O Fórum Social Mundial das Migrações, previsto para Madrid, em Setembro de 2008;

para ligar as nossas iniciativas, construir as nossas alianças e criar condições para um mundo justo e para a estabilidade ecológica da nossa casa global comum.

Lisboa
9 de Dezembro de 2007

2007-12-20

Procura Amizade Permanente


Andava perdido pelo Marquês, quase a ser atropelado, a perseguir todos os seres de duas patas que lhe pareciam simpáticos, numa noite de frio e chuva como há muito o Porto não via.

Acabou por ser acolhido na Casa Viva, onde vive de momento. A malta é simpática, mas só lhe pode dar companhia quando está por casa, o que não acontece todos os dias. A alimentação está garantida por uma escala de serviço que divide essa tarefa por entre alguns dos "residentes", mas o nobre bicho deve-se sentir sozinho e perdido.

É cão já adulto, conhecedor e respeitador das manias dos humanos, como são a de não mijar nem cagar dentro de portas, agora que percebeu que não precisa de marcar território.

Precisa de companhia mais permanente, de carinho mais direccionado e de uma alcateia que o recolha.

Escrevam para a Casa Viva
casaviva167@gmail.com

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2007-12-19

Dias de Acção Abril 2008: Actualização
Em primeiro lugar, uma actualização importante: os dias de mobilização Abril 2008 foram alterados para não entrarem em conflito com as acções anti-NATO na Roménia (1 e 2), tal como pedido pelos companheiros romenos. Por isso, altera as datas na tua agenda e divulga as datas finais para a mobilização:

Sexta-feira 11 e Sábado 12 de Abril de 2008

Em segundo lugar, por favor tem em atenção que esta é a última comunicação por email em massa que será enviada sobre a iniciativa, uma vez que todas as comunicações futuras serão levadas a cabo através de canais de informação dedicados. Estás convidado a manteres-te informado através de:

april2008-announce
··················
Se quiseres receber informação ocasional sobre Abril 2008 (anúncios sobre quando saem os jornais, sobre quando a agenda pública de acções está disponível), pede para te inscreverem nesta lista
april2008-announce-owner(arroba)squat.net

april2008-coordination
······················
Se não quiseres apenas estar informado e quiseres participar activamente ao processo Abril 2008 na tua cidade, deverás requerer a subscrição a esta lista, enviando um email para april2008(arroba)squat.net, fazer uma introdução rápida do teu colectivo e explicar a tua motivação.

Para quem quiser contribuir para um grupo de trabalho específico, foram criadas as seguintes listas de correio. Para te juntares a uma delas, por favor especifica-o no teu email de apresentação a april2008(arroba)squat.net

april2008-translation
·····················
Para facilitar a tradução de todos os documentos relacionados com Abril 2008 a serem publicados na net em várias línguas

april2008-zine
··············
Para recolher textos sobre espaços autónomos, ocupações, gentrificação e tópicos relacionados, de forma a reunir recursos para que colectivos locais façam zines de mobilização para Abril 2008.

april2008-radio
···············
Para fazer rádio FM e via net antes, durante e depois (?) de Abril 2008, para reunir materiais áudio sobre temas relacionados, para fazer programas, etc.

april2008-newspaper
···················
Para publicar e distribuir um jornal “inpirado por Abril 2008” centrado em espaços autónomos e ocupações, antes de Abril 2008.

april2008-www
·············
Para manter o site de Abril 2008 e recursos digitais e para organizar uma equipa editorial web para reportegens das acções e para conteúdos vários.


* * *

Esta é uma pequena síntese das decisões e projectos que sairam da reunião de coordenação que teve lugar no “Les Tanneries”, em Dijon, França, entre 24 e 25 de Novembro.

À reunião compareceram cerca de 120 pessoas, de 25 países diferentes. A iniciativa foi encarada com grande entusiasmo e o feed back da reunião foi, na generalidade, muito bom. Deu-nos, definitivamente, o sentimento de que haverá muitas acções e iniciativas em Abril 2008.

Para além disso, gerou uma dinâmica colectiva muito grande para mais encontros entre espaços autónomos e iniciativas de coordenação!
Natal Vegetariano e Ecológico no JUP

Queres passar um Natal mais ecológico? Queres saber como podes oferecer
prendas sem abusar dos recursos finitos do nosso planeta? Queres ter um
jantar de natal delicioso sem que para isso provoques sofrimento nos
animais nem ajudes à extinção de outros?

Então vem aprender a fazer um presente com mais valor reutilizando
materiais.
Vem provar as nossas especialidades Natalicias vegetarianas!!
Aparece a partir das 18:00 para a oficina (grátis)
A partir das 20:00 para o jantar (5€).

Dia 21 de Dezembro no JUP, Rua Miguel Bombarda, 187, Porto.

Nota: Todo o lucro obtido neste jantar reverterá para a gestão de um
novo espaço que será futuramente a sede do núcleo do Porto do GAIA.
--
GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental
http://gaia.org.pt
Tarde Solidária com o Povo Basco

Os legítimos anseios do povo basco em prol da sua auto-determinação merecem-nos o nosso maior apreço e admiração. A manipulação informativa e a repressão que se abateu sobre essa legítima aspiração não pode pois deixar de ser objecto da mais viva condenação, especialmente quando essa repressão recorre à tortura e violação dos direitos humanos.

Por isso, é importante a solidariedade para com um povo que luta pela sua emancipação social das forças externas que impedem a sua independência e soberania. Uma luta que, no nosso entendimento, não deve recorrer a armas nem a actos de violência gratuita, mas antes ter como protagonista principal a legítima vontade popular de se sehttp://pt.indymedia.org/ler.php?numero=132097&cidade=1parar do Estado espanhol através dos meios pacíficos mais adequados por onde essa pretensão se possa manifestar.

A paranóia repressiva é de tal ordem que o Estado espanhol não se limita a ilegalizar Partidos políticos representativos dos bascos nem a fechar e a coagir órgãos de informação, mas vai ao ponto de pretender encerrar bares e cafés, simples estabelecimentos comerciais, onde a cultura basca se faz sentir com toda a sua vivacidade.

Felizmente, e segundo as últimas decisões do Supremo Tribunal de Justiça do Estado espanhol, o pedido de encerramento das chamada Herrico tabernas por parte das autoridades espanholas foi indeferido por se considerar que os seus titulares são pessoas particulares.

Mas muitas outras acções repressivas têm sido lançadas , constituindo grosseiras violações dos direitos humanos, como é o caso da tortura sistemática e da prisão sem provas nem fundamento legal.

A violência estatal não deverá, no entanto, justificar qualquer acto de violência gratuita sobre pessoas por parte de quem luta pela emancipação do povo basco.

Onde procurar informação sobre o país basco:

http://paisbasco.blogspot.com/

http://www.stoptortura.com/

http://www.behatokia.info/ observatório dos direitos humanos no país basco

http://www.gara.net/

http://irishbasquecommittees.blogspot.com/

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2007-12-13

Visita ao Porto de comitiva da FPDT (México)

No próximo dia 17 de Dezembro (segunda-feira) uma delegação da 'Frente de Pueblos en Defensa de la Tierra' (México) vai estar na cidade do Porto, para uma palestra sobre o brutal genocídio praticado pelo governo mexicano em 2006 naquela cidade.

Os membros da FPDT receberam em Espanha no passado dia 10, o 'Prémio deDireitos Humanos del Ayuntamiento de Pola de Siero', Asturias.

A anteceder esta visita, vai ser promovida uma sessão de divulgação eangariação de fundos no JUP (para custear as despesas da deslocação). Será projectado um video que ilustra muito bem o que aconteceu em Atenco!

PROGRAMA:

QUINTA-FEIRA - dia 1322.30H.

  • JUP-Jornal Universitário do Porto - Rua Miguel Bombarda, 187
  • - projecção do documentário 'Atenco-Romper el Cerco'
  • - exposição 'Atenco Libre'
  • - petiscos mexicanos vgt para aguçar o apetite!

SEGUNDA-FEIRA - dia 1721.30H.

  • Associação Terra Viva, Rua dos Caldeireiros, 213 (junto à Torre dos Clérigos)
  • - VISITA/PALESTRA de Delegação da FPDT-Frente de Pueblos en Defensa de la Tierra.

Ambas as iniciativas têm entrada livre.

Podem trazer desenhos ou pequenas mensagens de incentivo, que depois faremos chegar às muitas pessoas que ainda se encontram detidas no México.

mais informações aqui: www.geocities.com/atencoresiste/

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2007-12-10

Casa Viva 14 a 16 de Dezembro

LEMBRETE

Para contrariarmos a esperteza da raposa no galinheiro e não ficarmos cada um a seu canto a esgravatar terra

O Porto tem acordado bonito. Claro que isto da beleza é um conceito subjectivo e não é líquido que seja sequer importante. Como o texto é escrito pela caneta de gente apaixonada pela humidade permanente em que o nevoeiro nos envolve e, principalmente, como teríamos que o começar de qualquer forma, não nos pareceu mal dar-lhe este início. Assim, o Porto tem acordado bonito e acolhedor. Como quem sabe que, no próximo fim de semana, vai estar cheio de gente boa, preocupada com o rumo que dão ao mundo e suficientemente viva para o querer modificar radicalmente.

As nuvens deixaram os céus e, abraçando-nos, parecem querer partilhar connosco o amor eterno pela subversão, deixando-nos circular pela cidade em reconhecimento dos locais para onde preparamos acções apenas como silhuetas cinzentas.

É lógico que, se, em vez de Dezembro, estivéssemos em Agosto, arranjaríamos forma de iniciar este lembrete com referências ao calor e à cor dos dias e forjaríamos também maneiras de os fazer corresponder à luta e à revolta. Mas é Outono, quase Inverno, e seguimos por outro caminho, um que nos permite aproveitá-lo para te lembrar que, entre 14 e 16 de Dezembro, andarás, provavelmente, à chuva e, de certeza, ao frio. Assim, não te esqueças de trazer saco-cama quentinho, um colchão, roupa de Inverno nas suas versões frio e chuva, preferencialmente um impermeável, sapatos extra para poderes estar confortável à noitinha. Traz também toda a comida que quiseres partilhar, instrumentos musicais, bancas do teu colectivo, material informativo, tudo o que achares que pode aproveitar à ocasião.

Na sexta-feira estás por nossa conta. Faremos a papinha e serviremos as bebidas. Garantidas estas primeiras tarefas, a Casa entra em autogestão, que é assim que a gente deve aprender a entender-se. Não vai correr 100% bem, mas é tentando que se aprende, é aprendendo que se pratica e é praticando que se expande. Ao jantar, deveremos arranjar forma de nos apresentarmos uns aos outros, que há sempre quem não conheça o que fazem determinadas pessoas com ideias próximas das nossas. Falaremos também da gestão da Casa e conversaremos a partir de temas que alguns convidados já informaram que trarão.

No sábado, saímos à rua para, com humor e rebeldia, incendiar as consciências mais próximas da ignição. Teatro copyriot, uma rádio a bombar com a qualidade que lhe quisermos dar, cerimonial de masturbação nacional, loja livre na rua, empresários em luta de classes, veneração ao verdadeiro Deus, o Cifrão, e ao verdeiro líder, o Querido. Tudo isto e mais o que a tua imaginação trouxer será apresentado ao pequeno almoço e posto em prática nas horas seguintes, sendo cada um livre de participar ou não em qualquer das acções.

No Domingo era importante confundir as catedrais do consumo e recolher, para, ao som de improvisações jazzísticas, ver se vale a pena repetir e para o que mais se proporcionar.

Para termos a noção do número de pessoas com que devemos contar, era simpático enviares uma espécie de confirmação.

Casa Viva
Pç Marquês de Pombal, 167 - Porto
casaviva167@gmail.com
http://www.casa-viva.blogspot.com/

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Pica Miolos de Dezembro de 2007

No dia 1, sem se fazer anunciar, chegou o Pica Miolos de Dezembro: 32 páginas com uma dedicatória especial ao querido líder Rui Rio.

Como habitualmente, foram editados 100 exemplares. Foram então distribuídos cerca de 30 e, entretanto, mais alguns Os restantes aguardam leitores interessados.

A edição on line está, agora também disponível aqui

Índice

Pica Miolos no Outono

TIC arquiva processo Rivolição

La Féria dispensado de pagamentos

Fora da Lei

Quando a ecologia e a economia colidem

Quando a realidade ultrapassa a ficção

Levanta-te e faz-te ouvir

Porreiro, pá?

A nossa vingança é sermos felizes

Temos de fazer qualquer coisa, a malta anda distraída

Sobre o manifesto

Pirate Bay contra-ataca

Festa de Herodes

Para contrariarmos a esperteza da raposa no galinheiro e não ficarmos cada um a seu canto a esgravatar terra

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