Trashbaile - Novas músicas disponíveis

Confrontados com a fuga do nosso guitarrista para terras catalãs, onde conseguiu arranjar o emprego que aqui lhe escapava, decidimos gravar o nosso último ensaio.

Dessa gravação sairam 6 malhas, com um som aceitável e um número de pregos facilmente desculpável pela pressa da gravação, pela complexidade da música, pelo excessso de substâncias imoralmente ilegais e pelas poucas horas que ensaiamos (o que não quer dizer que passassemos poucas horas na sala de ensaios).

Fizemos meia dúzia de cópias dessa gravação e organizamos um lançamento em forma de audição pública, na CasaViva 167. Nesse mesmo local, desta vez integrado no Copyriot 2 - Gente sem Patente Contra-Ataca, iremos participar num programa da Rádio O Trunfo é Copas, onde seremos entrevistadores e entrevistados.

Entretanto, se ainda não tiveste oportunidade de comprar o CD, sacá-lo por P2P, recebê-lo como prenda, podes ir dando uma ouvidela às primeiras 3 músicas (e até podes sacá-las, se quiseres) em http://myspace.com/trashbaile

Em breve estarão todas (as seis) no nosso blog, se para tanto tivermos tempo, engenho e arte.

trashbaile.pt.to

– Entrevista a Noam Chomsky –

O Conselho de Segurança da ONU actua dentro de limites impostos pelas grandes potências

A Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU chegou muito tarde e estabeleceu um cessar­ fogo frágil, contudo haverá outra guerra enquanto Israel, apoiado por Bush, tiver o pretexto das “fronteiras seguras”, e o próprio Bush insistir em ir mais além na sua guerra contra o terrorismo.

O eminente Professor Noam Chomsky, nesta entrevista para o The New Anatolian, fala sobre a guerra israelo­ libanesa e o Conselho de Segurança da ONU.

A primeira pergunta é muito simples e no entanto nunca foi respondida: Por que tem Israel o direito de autodefesa, enquanto os países árabes não? Os EUA têm o mesmo direito, enquanto o Iraque não!

A resposta foi dada há muito tempo por Tucídides (“Diálogo dos Mélios” in História da Guerra do Peloponeso, Livro V): Os fortes fazem o que podem, e os fracos sofrem como devem. É um dos princípios mais importantes das relações internacionais. Muitos estados árabes declararam que não iam cortar relações com Israel; ao mesmo tempo (respire) declararam que a guerra era uma guerra do Hezbollah e da sua culpa.

Uma entrevista a não perder (aqui)

Alinex

A Universidade de Évora lançou a distribuição Alinex, uma versão baseada e adaptada à língua portuguesa do sistema operativo Linux. Esta distribuição foi desenvolvida na universidade com o intuito de disponibilizar às pessoas uma distribuição de Linux com uma instalação acessível e com todo o software necessário para o desenvolvimento de aplicações e programas na Universidade.

A universidade indica que a difusão do sistema operativo livre Alinex, orientado para utilizadores portugueses, procura contribuir para o desenvolvimento da sociedade da informação através de um crescente impacto das tecnologias da informação com desenvolvimento nacional na administração pública, PME's e sistema educativo. Com este objectivo, foi assinado no dia 21 de Julho um protocolo de cooperação entre a Universidade de Évora e a empresa City Desk, que disponibilizará com os seus equipamentos o sistema operativo Alinex instalado de origem e certificado pela Universidade.

Website da ALINEX

Fonte: NESI

Cinema Livre

Duas novidades interessantes na frente Cinema...

Foi lançado (a 24 de Maio 06) o primeiro filme de animação inteiramente realizado com software livre (Blender, Gimp, etc..), a curta-metragem "Elephant Dreams". Distribuído sob licença Creative Commons, pode ser descarregado em http://orange.blender.org/download.

Mais recentemente, foi anunciada (a 21 de Agosto) aquela que se reclama ser a primeira longa-metragem a ser distribuída simultaneamente (já no próximo dia 25 de Agosto) nos cinemas e na rede sob licença Creative Commons. Trata-se do filme brasileiro "Cafuné", de Bruno Vianna. Notícia em: http://www.creativecommons.org.br/

De Olho na UE

UE Cada vez mais parecida com uma prisão

Haverá uma nova variedade de medidas de “segurança” que serão introduzidas na UE, no seguimento do alegado plano terrorista de explodir aviões.

Uma mini-cimeira dos ministros da Justiça alemão, francês, finlandês, esloveno e português, que decorreu em Londres, na quarta-feira 16 de Agosto, discutiu várias propostas, incluindo o aperto dos controlos de bagagem de mão nos aeroportos, o bloqueio de alguns websites, mais troca de informações sobre passageiros aéreos (I e II) e o ensino de “valores Europeus” aos pregadores muçulmanos.

Franco Frattini, comissário europeu para a Justiça, disse que iria avançar com medidas concretas sobre como lidar com explosivos líquidos, o que é, de acordo com Frattini, uma “vulnerabilidade particular” na segurança da Europa. O comissário também disse que os “sites que incitem a acções terroristas” devem ser bloqueados e apareceu com a ideia de Imãs treinados de forma a que incorporem “valores europeus” nos seus discursos. “Queremos um Islão Europeu”, disse Frattini, de acordo com o AFP, não especificando que valores são esses.

Frattini também deixou escapar que o conjunto de medidas concretas que irá apresentar no próximo mês deverão alargar o alcance da partilha de dados entre autoridades europeias e estadunidenses, no que diz respeito aos passageiros aéreos.

Não é a primeira vez que uma “crise” ajuda as autoridades a fazerem passar legislação controversa. Depois das bombas em Londres (em Julho do ano passado),o Reino Unido conseguiu forçar um acordo sobre a legislação que regulamente a retenção de dados de chamadas telefónicas e de email, uma coisa onde o consenso estava, antes, muito distante.

Beba café na Starbucks e estará a financiar Israel

Numa carta despudoradamente honesta que Howard Schultz, presidente da Starbucks, escreve aos seus consumidores, apoia directamente a promoção e o financiamento da política comum EUA-Israel e informa que patrocina a divulgação da "tão necessária perspectiva israelita da Intifada".

Uma carta a não perder que o Tribunal Mundial sobre o Iraque (Audiência Portuguesa) tem traduzida.

De olho na UE

Bruxelas em acção legal contra 15 Estados Membros

A Comissão Europeia (CE) irá tomar medidas legais contra 15 Estados membros que não apresentaram os seus planos de emissões de carbono para depois de 2008. Esta apresentação deveria ter sido feita até 30 de Junho.

Numa carta aos 15 Estados, enviada a 28 de Julho, a CE recordou aos respectivos governos que não tinham cumprido o prazo, exigindo uma confirmação de uma data de apresentação dos planos. A carta também dizia que os governos devem responder a Bruxelas dentro de um mês. É o primeiro passo legal num processo que pode acabar no Tribunal Europeu de Justiça, se os Estados membros não responderem. Os Estados são Áustria, Bélgica, Chipre, República Checa, Dinamarca, Finlândia, Hungria, Itália, Letónia, Malta, Holanda, Portugal, Eslovénia, Eslováquia e Suécia.

O mercado de troca de emissões da UE entrou em vigor em 2005. Trata-se do local onde se pode comprar o direito a poluir quando se ultrapassam as quotas de poluição. E trata-se ainda, para que percebamos o alcance da política ecológica da UE, da principal ferramenta da União para alcançar as metas de Quioto.

Em Abril passado, o funcionamento desta bolsa demonstrou toda a sua perversão: os preços do carbono desceram abruptamente, levando até a que se pensasse num crash bolsista, depois dos Estados Membros terem anunciado que, em 2005, tinham poluido menos do que o que estavam à espera.

De olho na UE

Itália avisada por causa de amnistia a imigrantes

A Comissão Europeia (CE) lançou um aviso à Itália de que poderá enfrentar sanções europeias se as suas movimentações para legalizar cerca de 350.000 imigrantes entrarem em confronto com as leis comunitárias.

O Comissário para a Justiça, Franco Frattini, disse que as autoridades italianas terão que analisar todas as milhares de candidaturas para regularização, de forma a terem a certeza que estão de acordo com as leis da UE. "Estou a pedir ao ministro do interior, Giulio D'Amato, que examine todos os 350.000 pedidos para regularização de trabalhadores imigrantes", disse Frattini em Roma, de acordo com a agência noticiosa AFP. "É preciso haver controlo, de forma a determinar se se trata de pedidos fictícios ou se correspondem efectivamente a uma oferta de trabalho e alojamento. De outra forma, existirão sanções da UE", afirmou.

O aviso de Frattini aparece depois de Roma ter anunciado, há uma semana, que pretendia pôr em prática um quota de 350.000 cidadãos de fora da UE, que se poderiam candidatar a regularizar a sua situação em Itália, assim como regularizar a situação de 500.000 trabalhadores que já se encontram no país.

Esta não é a primeira vez que a UE avisou membros seus por causa de coisas do género. No ano passado, quando Espanha declarou uma amnistia que permitia que milhares de imigrantes se legalizassem, a CE resmungou, fazendo saber que os governos dos Estados membros deveriam tomar estes passos de forma mais harmonizada.

Mais ecos da Sugai

A patenteação do martelo de S. João teve também alguma cobertura em vários blogs nacionais, nomeadamente:

Olhares
Arma de Distracção Maciça
Ecos do Amial
Blue

De olho na UE

Tribunal Europeu permite restrições nacionais na imigração de crianças

Os países europeus podem impor condições a crianças com mais de 12 anos que estejam a tentar imigrar para dentro da UE para se juntarem à sua família, de acordo com uma decisão do Tribunal Europeu de Justiça (TEJ) tomada no dia 27 de Junho.

O Parlamento Europeu tinha levado essa questão a tribunal, alegando que a legislação que permite estas condições é contrária aos direitos humanos fundamentais.

Os juízes rejeitaram a alegação, decidindo que o facto de as crianças com mais de 12 anos serem tratadas de forma diferente da dos seus pais e irmãos mais novos não é um caso de discriminação por razão de idade.

"O objectivo do matrimónio é uma vida em conjunto a longo prazo e as crianças com mais de 12 anos não irão, necessariamente, permanecer por muito tempo com os seus pais", afirmaram os juizes.

O TEJ também considerou que o respeito pela vida familiar não cria "nenhum direito individual de permissão de entrada no território dum Estado e não pode ser interpretado como uma negação de uma certa margem de apreciação por parte do Estado membro, quando este examina as candidaturas de reunificação familiar".