2007-09-04

Não sei se te lembras, mas a Guerra contra o Iraque continua...

Os médias como arma de guerra
4 de Setembro de 2007
"Vocês publicaram tudo da maneira que nós vos dissemos", disse, a rir, o general Schwarzkopf aos jornalistas, no dia seguinte ao cessar-fogo da 1ª Guerra do Golfo, em 1991. Numa longa análise sobre factos concretos, Malcom Lagauche mostra como os médias dominantes (agências noticiosas, canais televisivos, grandes jornais) sabotaram a informação pública acerca dos bombardeamentos contra as populações civis de Bagdade, do testemunho de Ramsey Clark na sua visita ao Iraque, do Tribunal Internacional sobre Crimes de Guerra, realizado em Nova Iorque em Fevereiro de 1992, etc. São espectaculares as mentiras e as evasivas dos responsáveis desse "jornalismo" de pura propaganda - que ele cita com os seus nomes e cargos. A utilização dos grandes médias como arma de guerra teria sido, segundo Ramsey Clark, sistematizada aquando da invasão de Granada (nas Antilhas) pelas tropas dos EUA, em 1983. Malcom Lagauche (artigo completo em inglês aqui)


Um outro lado da chacina
Urânio Empobrecido põe em risco milhares de vidas em Bassorá

Governos central e local nada fazem
27 de Agosto de 2007
Aswat al-Iraq (Voices of Iraq)
Os níveis de radiação em certas zonas da província de Bassorá, no sul do Iraque, indicam que estão em perigo iminente milhares de habitantes locais que assim estariam muito mais atreitos a contrair cancros e malformações à nascença, segundo Khajak Vartanian, técnico de radiação ambiental na província. Nos últimos 4 anos, houve em Bassorá um aumento sem precedentes desses casos, e também de deficiências renais, doenças da pele, alergias, infertilidades e abortos recorrentes aumento esse atribuído à poluição de urânio empobrecido. As autoridades pro-EUA simplesmente não ouvem as propostas de medidas para prevenir o desastre.
Notícia completa aqui

Importante relatório do Global Policy Forum
A destruição do património cultural do Iraque

As operações militares dos ocupantes danificaram gravemente lugares históricos
11 de Junho de 2007
As forças da coligação ergueram acampamentos [militares] em sítios arqueológicos vulneráveis e destruíram cidades históricas durante as suas operações militares. Apesar das múltiplas petições provenientes do mundo inteiro, os ocupantes deixaram as jazidas arqueológicas à mercê dos ladrões, mostrando um grave desprezo pelas leis internacionais. Os saqueadores espoliaram dezenas de jazidas importantes, e a espoliação continua dia após dia. Nota do TMI-AP: Este é um dos capítulos de um extenso relatório sobre os diversos aspectos e consequências da agressão ao Iraque, produzido por 31 ONGs de todo o mundo sob a coordenação do Global Policy Forum no âmbito de consultas da ONU. A maior parte dos capítulos podem encontrar-se em língua castelhana e o documento integral em inglês

Etiquetas: