De Olho na UE
O Registo de Grupos de Pressão da UE
Os cerca de 15,000 grupos de pressão que trabalham em Bruxelas irão, a partir da Primavera de 2008, ter que fornecer informação sobre os seus clientes e respectivos preços. A lei da Comissão Europeia (CE) prevê um site dirigido por dois quadros da UE, que irá listar todas as consultas de Relações Públicas, staff empresarial que existe dentro da CE e ONGs de interesse público, assim como os seus clientes ou doadores, os seus preços e orçamentos de que dispõem para influenciar a política da UE
Os grupos de pressão que optarem por não se juntarem voluntariamente ao esquema serãoproibidos de tomar parte em consultas formais da UE. Também será desenhado um código de conduta para os grupos de pressão.
A Greenpeace, que já fornece informação sobre as fontes dos seus fundos, afirma que o plano de registos está cheio de buracos e faz muito pouco em relação a problemas maiores de influência escondida de empresas sobre a política da UE.
Para começar, não é claro quem irá monitorizar o acordo com as regras de registo, no caso de um grupo de pressão fornecer dados parciais ou até falsos aos dois quadros da UE que gerem o site.
O registo “não é mais do que um apelo à consciência e à reputação das pessoas”, afirma o director do Corporate Europe Observatory, o sr. Hoedeman. “É estranho que se mantenha voluntário quando se sabe que há problemas previsíveis: os que não tiverem interesse em fornecer informação, não o farão”
Para além disto, o registo de grupos de pressão não atinge o outro lado da equação – o comportamento ético do staff da CE – especialmente em termos de “mudança de ares”, a prática através da qual alguns quadros da UE asseguram empregos muito bem remunerados em empresas químicas ou ligadas à energia, semanas depois de abandonarem os seus postos na UE
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