Segundo uma síntese do documento, intitulada "Resumo à Atenção dos Decisores", o aumento da temperatura global previsto até ao fim do século XXI é entendido pelos peritos como "uma temperatura média" e será muito diferenciada segundo as regiões, podendo ser multiplicada por dois nos pólos, por exemplo.
A subida dos termómetros resultará na subida dos oceanos e em múltiplos fenómenos extremos, como vagas de calor, episódios de seca e precipitações intensas que poderão provocar a deslocação de cerca de 200 milhões de refugiados climáticos até ao fim do século.
Este quarto relatório do IPCC (criado em 1988 pelas Nações Unidas) traduz também a convicção reforçada dos peritos da responsabilidade humana no aquecimento global observado nos últimos 50 anos e que, segundo eles, não pode ser só atribuível à variabilidade natural.
As concentrações de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, sublinham os especialistas, nunca foi tão elevada desde há 650 mil anos.
Pessoalmente, considero sempre que os resultados dos estudos do IPCC são conservadores, quanto mais não seja pelos constrangimentos de ser um órgão da ONU. ou seja, considero que as alterações serão muito mais rápidas e muito mais brutais do que o que querem que saibamos
Etiquetas: Alterações Climáticas
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