2006-05-06


Copyriot - Cenas dos próximos capítulos

Das últimas conversas no Porto, tinha ficado a ideia de continuar o Copyriot. Será preciso repensar o site e tal, mas o mais importante, para já, é o que fazer a seguir. Há várias possibilidades...

Tentar transformar o Copyriot numa coisa em que toda a gente possa participar, bastando que a)informem esta lista da actividade que vão realizar; b)concordem com o manifesto; c)distribuam o manifesto e propagandeiem o site nas actividades realizadas. Estas actividades fariam parte do programa do Copyriot.

Tentar ir organizando coisas menos megalómanas do que um festival. Por exemplo, ciclos de vídeo, concertos, workshops, conversas onde se distribua sempre o manifesto, onde se propagandeie o site. Estas actividades fariam sempre parte do programa do Copyriot.
Já em Setúbal, surgiu uma ideia empolgante... a de se fazer um vídeo sobre o tema. A ideia inicial era confrontar pessoas com situações de copyright "ridículas". Pensou-se em patentear o martelo de S. João, o abecedário, as notas musicais, o bitoque e o prego em prato. Pensou-se também em conferências de imprensa (com actores) onde se fossem anunciando as patenteações. Também poderia haver uma conferência de imprensa a libertar a letra A para domínio público que acabaria com processos por violação de copyright quando os jornalistas utilizassem outras letras para fazerem perguntas. Por fim, pensou-se que era importante haver uma ideia por trás do vídeo, uma espécie de guia que permitisse, depois, fazer um guião. Para mim, essa ideia é a de que tudo o que se cria, é criado sobre tudo o que já foi criado no passado (a ideia "You're always building on the past" dos Creative Commons). Mas essa ideia também pode ser a de que as patenteações e os direitos de autor quase nunca favorecem nem os criadores nem a sociedade. E essa ideia poderá ser outra qualquer.

Ou seja, como a coisa ainda está mesmo no início, nesta questão do vídeo, o que faz falta é uma ideia guia, um guião e um brainstorming sobre possibilidades de patenteações "ridículas".

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